Mesmo com fracasso na Copa, Brasil lidera ranking da Fifa
A Fifa divulgou na quinta-feira (22)
mais uma edição de seu ranking de seleções e pasmem, o Brasil permanece na
liderança mesmo tendo sido eliminado nas quartas de final da Copa do Mundo do
Catar.
A seleção brasileira soma 1.840,77
pontos e é seguida de perto pela sua maior rival e atual campeã mundial, a
Argentina com 1.838,38. O top 10 do ranking é formado por europeus com França (1.823,39),
Bélgica (1.781,30), Inglaterra (1.774,19), Holanda (1.740,92), Croácia (1.727,62),
Itália (1.723.56), Portugal (1.702,54) e Espanha (1.692,71).
Confesso que tenho dificuldades para
entender os critérios de pontuação do ranking. Se a Copa do Mundo é o maior
expoente do futebol de seleções, não faz o menor sentido a equipe que venceu
não ser a líder.
Pior. A Argentina vem numa sequência de
bons resultados. Além de conquistar a Copa do Mundo, os hermanos também
venceram a Copa América (2021) numa final com o Brasil e a Finalíssima (2022)
contra a Itália, campeã da Eurocopa.
Além das conquistas, diferente de ciclos
anteriores, a Argentina fez uma eliminatória segura e classificou com
antecedência para a Copa de 2022. A agora tricampeã mundial ainda ficou 36
jogos sem perder. A invencibilidade foi interrompida com a surpreendente
derrota na estreia do Mundial para a Arábia Saudita (2x1).
Falta critério e também utilidade para o
ranking da Fifa. A atualização mensal serve apenas para uma competição entre as
seleções definir os cabeças de chaves na próxima Copa do Mundo.
As
distorções e injustiças são sempre recorrentes. Como pode uma seleção quatro vezes
campeã do mundo como a Alemanha não ser cabeça de chave e a Bélgica, com
nenhuma conquista em sua história, liderar um dos grupos do Mundial.
O ranking da Fifa precisa ser alterado. Defendo que seja menos político para agradar os interesses das Confederações com resultados sazonais de amistosos e considere o momento e histórico de conquistas dos países ao longo dos anos.
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