Tite deixa seleção brasileira com sensação que deixou escapar Copa do Mundo
Terminou na tarde de hoje de forma
oficial a “Era Tite” na seleção brasileira. O treinador assinou a rescisão contratual
com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) após seis anos e meio. Ao longo
desse período, o Brasil deu expectativas de que poderia ter ido além e
conquistado o hexacampeonato.
Tite assumiu a seleção brasileira em um
momento conturbado, onde existia o risco de não se classificar para a Copa do
Rússia. Ele conseguiu organizar a equipe e terminou as eliminatórias em 1º
Lugar.
O desempenho na Copa do Mundo de 2018
ficou aquém do esperado. Na primeira fase, o Brasil empatou com Suiça (1x1) e teve
vitórias sobre Costa Rica (2x0) e Sérvia (2x0). A equipe passou pelo México (2x0)
nas oitavas-de-final, mas acabou eliminada pela Bélgica na fase seguinte.
O bom futebol apresentado garantiu a
Tite um ciclo completo para a Copa de 2022. No trajeto até o Mundial no Catar,
a seleção brasileira se consolidou e conquistou a Copa América de 2019, foi
vice-campeã em 2021, além de classificar de forma invicta nas eliminatórias.
Na Copa do Mundo, mais uma vez o
desempenho foi abaixo do esperado. O Brasil chegou como um dos favoritos ao
título, mas mais uma vez foi eliminado nas quartas-de-final numa disputa de pênaltis
para a Croácia.
Ao longo do seis anos e meio a frente do
Brasil, Tite disputou 81 jogos, venceu 60, empatou 15 e perdeu apenas seis. Os
números são excelentes, mas a sensação que fica é que na hora de desfrutar a
cereja do bolo, a seleção refugou.
Tite deixa a seleção com a certeza de
que teve duas ótimas oportunidades para conquistar a Copa do Mundo, mas falhou
no período decisivo. A sua história a frente do Brasil poderia ter sido escrita
de forma diferente, mas o futebol não premia números e lembra apenas das
conquistas.
Comentários
Postar um comentário