Um mês após eliminação na Copa, Brasil está ficando sem opções para técnico
Passado um mês da dolorida eliminação
nos pênaltis para a Croácia nas quartas-de-final da Copa do Mundo do Catar, a
seleção brasileira ainda não tem um técnico para o próximo ciclo. A CBF
(Confederação Brasileira de Futebol) afirma não ter pressa, pois a primeira
Data-Fifa é em março, mas a verdade é que faltam opções disponíveis.
Inúmeros nomes foram veiculados na
imprensa, mas nenhum foi confirmado. A busca deve ser por um técnico
estrangeiro, mas a CBF afirma que vai definir primeiro o novo coordenador de
futebol para depois iniciar qualquer tratativa.
O italiano Carlos Ancelotti foi um dos
primeiros citados com indícios de que aceitaria assumir o Brasil em julho após
o fim da temporada europeia, mas em recente entrevista afirmou não ter
interesse em deixar o Real Madrid.
No último final de semana, criou-se
expectativa que o francês Zinedine Zidane seria o escolhido do Brasil após a
França anunciar a renovação com Deschamps até 2026. Mas o carrasco brasileiro
das Copas de 98 e 2006 teria recusado o convite.
Outro nome que teria sido especulado e
declinado assumir o Brasil foi o do português José Mourinho. A imprensa
italiana afirma nessa segunda-feira (9) que o atual técnico da Roma teria
recusado os convites para assumir Portugal e também a seleção brasileira.
A verdade é que o tempo está passando e
os melhores técnicos do mundo estão empregados. Abel Ferreira ou Jorge Jesus
parecem ser as últimas opções óbvias de técnicos estrangeiros, mas ambos possuem
trabalhos em andamento no Palmeiras e no Fenerbahçe.
Olhar o mercado brasileiro não parece
animador. Dorival Junior conquistou a Libertadores e Copa do Brasil, mas não
teve o contrato renovado com o Flamengo após avaliação ruim de desempenho.
Rogério Ceni e Renato Gaúcho estão empregados no São Paulo e Grêmio e os
últimos trabalhos também não são de sucesso.
A verdade é que apesar de negar presa, a
seleção brasileira está ficando sem opções para comandar o Brasil. A CBF
precisa ser assertiva na escolha, pois o próximo ciclo será de muita pressão.
São 24 sem disputar ao menos uma final de Copa do Mundo e a Argentina, nosso
maior rival, conquistou o tricampeonato no Catar.
Comentários
Postar um comentário