Azarão na disputa, Conmebol lança candidatura sul-americana para a Copa do Mundo de 2030
Agora
é oficial. Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile lançaram na terça-feira (7)
oficialmente candidatura para sediar a Copa do Mundo em 2030. O plano é que a
escolhe leve em conta a história e que o mundial de futebol regresse as suas
origens e seja disputado na América do Sul no ano de seu centenário (Uruguai
-1930).
A
candidatura sul-americana vai concorrer com uma europeia já oficializada com
Espanha, Portugal e Ucrânia, e provavelmente com uma da Arábia Saudita, que
propõe uma tri-continental juntamente com Egito (África) e Grécia (Europa).
Outra
que deve lançar candidatura é o Marrocos. O país africano já tentou cinco vezes
sediar a Copa do Mundo e perdeu. Os dirigentes querem fortalecer a proposta
apresentando o Mundial de Clubes de 2023.
Apesar
de o lançamento ter ocorrido na terça-feira, a Conmebol já vem se mexendo
politicamente para garantir apoio a sua candidatura. A escolha de levar a Copa
América de 2024 para os Estados Unidos e criar um torneio final four de clubes
com os campeões continentais junto com a Concacaf deve garantir alguns votos na
eleição.
Ainda
não há data, mas o proposta sul-americana é azarão na concorrência. A
candidatura europeia tem a seu favor os estádios já construídos com padrão
Uefa, além das infraestruturas de hotéis, aviões e trens para o deslocamento
dos milhares de torcedores.
Se
o fator financeiro pesar na escolha, ninguém tira a Copa do Mundo de 2030 da
Arábia Saudita. O país, que tem a maior reserva de petróleo, tem feito inúmeros
investimentos para atrair competições esportivas e romper o preconceito de
realizar o maior evento do mundo numa ditadura. Para Fifa isso não seria um
problema, pois o Catar abrigou o mundial de 2022.
Ainda
não há data para realização da eleição, mas a Conmebol terá que usar muita
política para conseguir atrair votos para sua candidatura. Jogos amistosos de
Brasil e Argentina pelo mundo com certeza vão entrar nessa barganha pela Copa
de 2030.
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