Soberba e mau planejamento custam início de temporada do Flamengo
O torcedor do Flamengo tinha o sonho de
entrar no mês de março já comemorando três títulos, mas mais uma vez ficou
apenas no “cheirinho”. Tudo isso é reflexo da soberba e mau planejamento
adotados pela diretoria rubro-negra.
Entre o último jogo da temporada 2022 e
o primeiro da de 2023 foram mais de 60 dias, ou seja, houve tempo suficiente
para montar um planejamento, ainda mais sabendo que teria três disputas de
títulos nos primeiros meses do ano.
A diretoria do Flamengo optou pelo
amadorismo. “Cozinharam” a renovação do técnico Dorival Júnior, que havia sido
campeão da Taça Libertadores e Copa do Brasil, e depois o demitiram para
aproveitar uma oportunidade de mercado e contratar o português Vitor Pereira,
que havia feito trabalho mediano no Corinthians.
Os jogadores se apresentaram apenas em
janeiro e a não antecipação do retorno resultou em um baixo nível técnico e físico.
A comissão técnica de Vitor Pereira focou nas disputas de títulos. Primeiro
veio a derrota para o Palmeiras na Supercopa do Brasil, em seguida o fracasso
no Mundial de Clubes, sendo eliminado na semifinal pelo Al-Hilal, e agora a
perda da Recopa Sul-americana para o Independente del Valle. Erros sucessivos
que custaram taças.
A soberba da diretoria rubro-negra
também tem que ser colocado nessa conta. O Flamengo afirma ter o melhor elenco
do Brasil, mas hoje o seu banco de reservas não responde a altura. Contratações
midiáticas como Vidal e Cebolinha não trouxeram retorno esportivo. É preciso
entender que talento nem sempre basta em um esporte tão coletivo como o futebol.
A verdade é que o Campeonato Carioca
virou Copa do Mundo para o Flamengo e Vitor Pereira. A perda do estadual vai
ocasionar uma crise e provavelmente a demissão do técnico português, algo comum
com essa diretoria rubro-negra, que já trocou o comando do time sete vezes
desde 2019.
Humildade e trabalho duro não fazem mal
a ninguém viu Flamengo.
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