CBF tem oportunidade de pensar em longo prazo e oferecer a Diniz cargo em comissão permanente da seleção
É raro, mas a CBF (Confederação
Brasileira de Futebol) acertou na escolha de Fernando Diniz para técnico
interino da seleção brasileira. O treinador do Fluminense tem conceito de jogo
com a cara do futebol brasileiro e pode usar esse período para ganhar
experiência e se preparar para ser o indicado para comandar o Brasil no próximo
ciclo da Copa do Mundo.
Foram mais de sete meses de espera, mas
enfim a CBF definiu os rumos da seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2026.
O presidente Edinaldo Rodrigues anunciou que o italiano Carlo Ancelotti assume
o Brasil na Copa América de 2024 e que até lá, o time será comandado interinamente
por Fernando Diniz.
Entendo que as duas escolhas foram
corretas. Ancelotti é o técnico com maior número de conquistas por clubes na
Europa e sempre soube formar grandes equipes com jogadores brasileiros sendo
protagonistas em seus elencos. A espera por ele é mais do que justa, pois já
são mais de 20 anos sem chegar a uma final de Copa do Mundo.
Também considero certeira a escolha por
Fernando Diniz. Ele é o treinador mais autoral do futebol brasileiro e seu
conceito de jogo tem a premissa da posse de bola e ofensividade, mas lhe faltam
conquistas para que assuma o Brasil de forma definitiva nesse momento.
A CBF deve trabalhar Fernando Diniz em
longo prazo. Oferecer a ele um cargo permanente na comissão técnica da
Ancelotti e fazer com que ele ganhe experiência para assumir a seleção no ciclo
para a Copa do Mundo seguinte.
Apesar dos tropeços e da demora, a CBF
fez boas escolhas. O Brasil tem material humano de sobra. Agora resta provar em
campo que a seleção pode chegar na Copa de 2026 em condições de brigar pelo
hexacampeonato mundial.
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