Diniz na seleção era esperança de futebol ofensivo, mas entrega “catado”
Fernando Diniz foi anunciado como
técnico interino da seleção brasileira e gerou a expectativa da retomada de um
futebol ofensivo, mas após quatro partidas pelas eliminatórias para a Copa do
Mundo de 2026 o que se viu foi um “catado” em campo.
Quando Tite deixou o comando técnico da
seleção brasileira a certeza era que não era “terra arrasada”. O Brasil, apesar
de duas eliminações doloridas em quartas-de-final nas Copas de 2018 e 2022,
dava a impressão que tinha uma geração promissora, mas que precisava da mudança
na forma de trabalho.
O sonho da CBF é a chegada de Carlo
Ancelotti, que deve acontecer em junho de 2024. Até lá, o escolhido foi
Fernando Diniz. Técnico com estilo de jogo autoral e que apesar de nenhum
título relevante na carreira é exaltado pelo modelo único de futebol proposto
pelas suas equipes.
A sua passagem na seleção até o momento
é um fiasco. O Brasil de Diniz é um catado em campo. O time não tem qualquer
organização e apresenta dificuldades em competir com equipes sul-americanas.
Para piorar, confesso não entender as escolhas do treinador na montagem do time
e principalmente nas substituições.
O Brasil estreou nas eliminatórias com
uma vitória protocolar contra a frágil Bolívia. Depois veio um jogo fraco com o
Peru, vencido no último minuto numa cobrança de escanteio. Na sequência, a
Venezuela e um empate após péssima atuação.
O primeiro grande desafio de Diniz
parecia ser o Uruguai de Marcelo Bielsa. A expectativa de futebol ofensivo se
transformou num jogo lento, com muita posse de bola e sem objetividade nenhuma.
A seleção foi dar o primeiro chute no gol com mais de 20 minutos do segundo
tempo e em uma cobrança de falta. A derrota por 2x0 foi mais que justa.
A verdade é que Diniz conseguiu piorar a
seleção brasileira pós Tite. O treinador não parece estar a altura de comandar
o Brasil e ninguém se surpreenda se novos vexames acontecerem em novembro nas
partidas contra Colômbia e Argentina.
Todos sabiam que a espera por Ancelotti
poderia resultar nisso. Acho que o Brasil não está ameaçado de ficar fora da
Copa do Mundo de 2026, mas precisa evoluir muito como time e Diniz não parece
ser o treinador para isso. Que chegue junho logo e com ele venha o italiano,
maior vencedor por clubes na Europa.
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