Zagallo, Brasil perde o maior apaixonado pela amarelinha
O futebol brasileiro perdeu seu o maior
apaixonado pela seleção. Zagallo sempre demonstrou com atitudes e em entrevistas
o amor pela “camisa amarelinha”. Essa relação passional com o Brasil talvez e o
que torcedor mais sinta falta nas novas gerações de jogadores.
Zagallo talvez não tenha o seu devido
reconhecimento pelo torcedor e imprensa. O “Velho Lobo” deveria estar abaixo de
Pelé na história do futebol brasileiro.
Como jogador, foi titular nas conquistas
das Copas de 58 e 62. Virou técnico e comandou a seleção brasileira que mais
encantou o mundo. Na Copa do Mundo de 70 teve a ousadia de escalar 5 camisas 10
(Pelé, Rivelino, Gérson, Jaizinho e Tostão) para levantar o tricampeonato.
Zagallo também esteve presente como
coordenador técnico no tetra em 1994. O Velho Lobo ainda comandou a seleção
brasileira nas Copas de 1974 e no vice-campeonato de 1998, além de fazer parte
da comissão técnica em 2006.
Falar de Zagallo me remete as minhas
primeiras lembranças como torcedor da seleção e confesso que a passionalidade
me encantava. Não esqueço da comemoração com aviãozinho numa virada em um amistoso
contra a África do Sul e do desabafo na entrevista com o inesquecível “vocês
vão ter que me engolir” após a conquista da Copa América de 1997.
Ainda assim a imagem que mais me vem a
cabeça e me emociona quando lembro de Zagallo é da semifinal contra a Holanda
na Copa de 1998. Após o empate no tempo normal e prorrogação, o Velho Lobo foi
gênio ao motivar cada batedor de pênalti e o goleiro Taffarel afirmando que o
Brasil iria vencer.
É triste ver a atual situação da seleção
brasileira, literalmente jogada as traças e humilhada pelos comandantes da CBF.
Zagallo, o maior apaixonado pela amarelinha, vai fazer muita falta ao futebol
brasileiro.
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